Durante o 1.º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa e o XIX Congresso da Ordem dos Engenheiros, que se realizaram entre os dias 18 e 20 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, a Ordem dos Engenheiros deu mais um passo no estabelecimento de acordos de cooperação que visam facilitar a mobilidade dos profissionais de engenharia fora do território nacional e demonstrou a capacidade de uma profissão imprescindível na recuperação do país. Cada um dos Encontros reuniu cerca de 800 participantes em Lisboa, vindos de nove países.
O 1.º Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa proporcionou uma plataforma de diálogo entre os responsáveis máximos pelos investimentos públicos e privados projetados ou já em curso nos países que integram a Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP) e Macau. Foram apresentados os planos de desenvolvimento em políticas públicas em Angola, Brasil, Cabo Verde, Macau, Moçambique e Timor-Leste, bem como as políticas sócio-económicas nos países da CPLP e Macau, nomeadamente nos setores da água e saúde pública; produção de energia elétrica; floresta e indústrias florestais; indústria extrativa; cooperação em ensino e investigação em engenharia; portos; petróleo e gás; e telecomunicações.
Os objetivos propostos foram alcançados e significativamente ultrapassados, tendo sido possível firmar um Acordo de Cooperação entre as Associações Profissionais de Engenheiros de Língua Portuguesa através do qual é não só garantida a continuidade de realização do Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa com uma periodicidade bienal, percorrendo rotativamente os países envolvidos, como a facilidade do exercício profissional dos engenheiros nos países subscritores.